
De acordo com a Forbes, o mercado imobiliário é um dos que produz mais milionários e bilionários no mundo.
Além disso, esse tem sido um dos segmentos mais buscados para a realização de investimentos nas últimas décadas já que, quando feita de maneira correta, a aquisição de um imóvel pode ser extremamente lucrativa e uma ótima maneira de diversificar sua carteira de ativos de forma segura.
Neste post, analisamos 4 das formas mais usuais de investimentos imobiliários, mas primeiro vamos responder a uma pergunta que todos fazem…
Investir em imóveis é um bom negócio?
De maneira resumida, investir em imóveis é sim um bom negócio, principalmente devido aos 2 seguintes fatores:
1. De acordo com a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), o rendimento médio de imóveis no país entre 2009 e 2019 foi de 15,3% ao ano (calculado pela soma do retorno médio de aluguel, de 5,9% ao ano, com a valorização dos imóveis, de 9,4% ao ano). Esses ganhos foram bastante superiores aos ganhos médios de poupança (6,5% ao ano), de CDB (9,8% ao ano) e mesmo do Índice Bovespa (5,4% ao ano) nesse período.
2. Apresenta baixa volatilidade, devido ao mercado imobiliário ser historicamente menos suscetível a variações de preço e a fatores macroeconômicos.
Sendo assim, o investimento em imóvel pode ser algo extremamente lucrativo e de baixo risco.
Principais formas de investimento
1. Imóveis na planta
De acordo com o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), o preço de um imóvel adquirido na planta sobe, em média, de 20% a 50% até ficar pronto.
Esse dado por si só já justifica a aquisição mas, para potencializar os ganhos, a compra de um imóvel à vista ou com fluxo de pagamentos totalmente quitado até a entrega do empreendimento pode gerar descontos ainda maiores.
Além disso, outro dos grandes benefícios em comprar um apartamento na planta é a facilidade de adequar os pagamentos referentes à entrada ou à totalidade do valor de aquisição ao prazo de obra, que geralmente varia entre 24 e 36 meses.
2. Imóveis para locação
A forma mais tradicional e normalmente mais segura de investir em imóveis consiste na aquisição com o propósito de locação, seja para prazos curtos (como Airbnb) ou para prazos mais longos (como a locação tradicional).
Uma das grandes vantagens em se possuir um imóvel com o propósito de locação é que você poderá rentabilizar simultaneamente em 2 frentes: na própria locação, e também na valorização do ativo com o passar do tempo.
Até alguns anos atrás, possuir um imóvel para locação poderia ser algo penoso, mas hoje em dia existem diversas empresas e startups focadas em realizar a gestão da locação em nome do proprietário, executando os trabalhos de busca e aquisição de locatário, de gestão das contas e de realização dos relacionamentos e das manutenções necessárias com o inquilino.
3. “House flipping”
O famoso “compra, reforma e vende” vem se tornando bastante popular devido a programas de TV como “Irmãos à Obra”. Entretanto, o que o show não ensina tão bem, é que esse é um dos meios mais difíceis e desgastantes de se investir em imóvel, e dificilmente pode ser feito sem um grande conhecimento de mercado e uma dedicação total ao negócio.
Por outro lado, se executado de forma bem planejada, house flipping pode trazer ótimas rentabilidades em um curto período de tempo.
4. Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)
A maneira mais barata de se investir em imóveis é através de Fundos de Investimento Imobiliários, que permitem investimentos por menos de R$10 e são normalmente negociados em bolsas de valores, como a B3. Ao adquirir cotas de um desses fundos, o investidor passa a fazer parte de um grupo que realizará a aquisição ou o desenvolvimento de ativos ou de títulos de investimentos ligados ao mercado imobiliário.
Além do baixo valor de entrada, as vantagens desse tipo de investimento são, principalmente, a possibilidade que o cotista tem de investir em imóveis que não estariam ao seu alcance como Pessoa Física – tais como shoppings, edifícios comerciais inteiros e galpões logísticos – e a renda passiva que esses fundos trazem através de uma administração profissional.
Por outro lado, a volatilidade e o consequente risco desse tipo de investimento são altos, pois trata de ativo de alta liquidez e especulação, sendo extremamente suscetível a altas e baixas do cenário macroeconômico. Além disso, muitas vezes são altas as taxas cobradas pela administração e gestão do FII, e o investidor não tem qualquer autonomia sobre o investimento a ser realizado.
Qual o melhor tipo de investimento imobiliário para você?
Se você decidiu que investir no mercado imobiliário é para você, qualquer uma das 4 opções apresentadas pode ser uma excepcional forma de rentabilidade.
Caso busque altos rendimentos e esteja disposto a aceitar grandes riscos, house flipping pode ser o melhor negócio.
Se está procurando por uma maneira mais fácil, sem ter que se preocupar com a gestão da propriedade, você pode começar hoje mesmo a investir em FIIs.
E se você busca o melhor dos dois mundos, você pode realizar a aquisição de um imóvel em planta, com o objetivo de o colocar para locação quando ficar pronto. Sendo assim, você combinará os altos rendimentos obtidos pela valorização do imóvel durante a fase de obras com os bons ganhos trazidos pela locação, além de proteger seu capital através de um ativo de baixa volatilidade. E caso não queira se preocupar com a gestão do imóvel, pode contratar um gestor de locação para transformar teus ganhos em uma renda recorrente e passiva.
Como com qualquer tipo de investimento, seja realista em suas expectativas, e se planeje muito bem antes de tomar qualquer decisão.